Os representantes do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Três Lagoas (Sinees) e Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares (Seta) reuniram-se ontem, dia 29, com os responsáveis pelo Hospital Auxiliadora na Promotoria Pública. Em pauta, estava à proposta da entidade para sessar a greve dos trabalhadores da instituição, iniciada nesta segunda-feira, mas a indicação foi recusada. A reunião foi mediada pelo promotor de Justiça, Thiago Bonafatti Martins.
Em assembleia realizada após a reunião, os trabalhadores não aceitaram a proposta do hospital, que pediu o prazo até o dia 8 de janeiro para comunicar a data concreta em que realizaria o pagamento da 2ª parcela do 13º salário.
Por maioria absoluta na assembleia, ficou definido que os funcionários vão manter a greve até o pagamento do beneficio atrasado.
De acordo com diretor do Hospital Auxiliadora, Eduardo Otoni, por lei, a instituição é obrigada a funcionar com 40% do seu quadro de funcionários. Portanto, o atendimento na área de urgência e emergência não será afetado. Ele informou ainda que 5% do quadro de colaboradores aderiram à paralisação.
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MANIFESTAÇÃO
Na terça-feira, dia 29, um pouco antes da assembleia, os colaboradores fizeram uma manifestação em frente ao Hospital Auxiliadora. José de Souza Pereira, que trabalha no setor de radiologia, explicou que o movimento foi para conscientizar a população sobre o caso e pedir apoio para a causa dos funcionários. “Além de mobilizar a população para a greve, queremos pedir que não tenha perseguições aos funcionários que querem aderir ao movimento e depois da paralisação”, finalizou José.
