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Surto

Sob efeito de drogas, mulher ateia fogo em roupas de filha mais nova

A filha mais velha precisou lutar com a própria mãe para evitar uma tragédia maior

Mulher surta após uso de crack e ateia fogo em roupas de filha mais nova - Alfredo Neto/JPNews
Mulher surta após uso de crack e ateia fogo em roupas de filha mais nova - Alfredo Neto/JPNews

O Corpo de Bombeiros recebeu um chamado para atender uma ocorrência de incêndio em residência com mulher e criança no interior do imóvel na madrugada desta sexta-feira (18) na rua da Justiça, no Jardim Imperial, extremo Sudoeste de Três Lagoas.

Por volta das 2:00 da manhã desta sexta-feira uma ligação para o telefone 193 do 5º GBM (Grupamento dos Bombeiros Militares) informando que uma casa estaria em chamas e que uma mulher e uma criança, estariam presas no interior do imóvel em chamas, mobilizou uma equipe dos Bombeiros que foram até o local com 3 veículo, caminhão HQ (Hidrovácuo Químico), A.S. (Auto bomba de suporte) e à UR 113 (Unidade de Resgate).  

No local os militares encontraram uma mulher de 19 anos com uma criança nos braços, relatando que sua mãe teria ateado fogo em algumas peças de roupas da menina e que ameaçava atear fogo em toda residência após um surto, devido ao uso do crack.

Ao entrarem na residência os militares do 5ºGBM localizaram a mulher escondida de baixo de uma cama em pleno surto, rapidamente as chamas sobre as roupas foram apagadas e não houve danos na casa e nem feridos. Mas devido a mulher ter jogado as roupas, documentos das filhas e outros pertences no fogo, pouca coisa sobrou para as vítimas.

Para os policiais militares que ajudaram na ocorrência, a mulher de 19 anos contou que para impedir que a própria mãe fizesse uma desgraça ainda maior devido o surto, precisou entrar em luta corporal com sua genitora que teria desistido de incendiar todo imóvel e se refugiado de baixo da cama.

Depois de muitas tentativas os militares do Corpo de Bombeiros conseguiram convencer a mulher de 45 anos a sair de baixo da cama e acompanha-los até à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) onde foi medicada e após se acalmar, ficou em observação e liberada posteriormente.