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Eleições 2022

Sobe para 14 o número de pontos interditados nas rodovias de MS

Após resultado das eleições, bolsonaristas começaram as manifestações

Um dos pontos interditados - Divulgação
Um dos pontos interditados - Divulgação

Aumentou para 14 o número de pontos bloqueados em Mato Grosso do Sul após o resultado das eleições nesse domingo (30). Ontem mesmo, manifestantes bolsonaristas começaram a travar as rodovias e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a situação.

Em Campo Grande são quatro trechos interditados. Segundo a PRF, um grupo de 60 pessoas bloqueia o km 490 da BR-163, mas os veículos de emergência e carga vive estão com passagem livre. O km 466 está completamente interditado. No km 368, os veículos de emergência e carga viva estão com passagem livre e o km 489 tem um caminhão atravessado sobre a pista, impedindo o fluxo, mas os veículos de emergência e carga viva estão com passagem livre.

Em Bandeirantes, 50 pessoas bloqueiam o km 550 da BR-163 e os veículos de emergência e carga viva também estão com passagem livre. Em São Gabriel do Oeste são 100 manifestantes no km 614 da BR-163;

Em Rio Verde de Mato Grosso tem bloqueio no km 679 da BR-163 com 30 manifestantes e também a passagem para os veículos de emergência e carga viva está livre. No km 767 da BR-163, em Coxim, são 20 manifestantes também com passagem livre para os veículos de emergência e carga viva.

Em Camapuã, na BR-060, km 489, o trecho está totalmente interditado. Em Terenos, 10 pessoas bloqueiam o km 383 da BR-262 e veículos pequenos passando por dentro da cidade. Na BR-267, km 365, em Maracaju, os veículos de emergência e carga viva estão com livre passagem.

Em Cassilândia, na BR-158, km 04 está fechado para veículos de carga, apenas veículos de passeio e emergência estão passando. Em Dourados, na BR-163, km 256, está completamente interditado. Em Caarapó, no km 206, os caminhões estão começando a se concentrar. Até o momento, o local está com livre passagem.

Um ouvinte da rádio CBN Campo Grande, caminhoneiro autônomo, entrou em contato e desabafou sobre a situação. "Precisamos pagar nossas contas e dar de comer para nossas famílias. Isso só vai ser atraso para nós e nós não temos reservas para ficar nas estradas parado e as contas vencendo", disse Adilson Antunes. 

Um outro ouvinte motorista de aplicativo, Renan Cassiano, relatou a dificuldade que teve para passar a barreira. "A sorte que estava com uma passageira grávida e mesmo assim teve pessoa que falou que não era pra deixar a gente passar, até porque a mulher grávida não estava tendo filho pra passar", falou.