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Técnicos e biólogos se mobilizam para investigar morte de peixes em rios de Três Lagoas

As equipes suspeitam que a causa da morte dos peixes seria decorrente de um tipo específico de alga, que pode estar ramificada em alguns pontos dos rios citados

As equipes suspeitam que a causa da morte dos peixes seria decorrente de um tipo específico de alga, que pode estar ramificada em alguns pontos dos rios citados. - Divulgação/Assessoria
As equipes suspeitam que a causa da morte dos peixes seria decorrente de um tipo específico de alga, que pode estar ramificada em alguns pontos dos rios citados. - Divulgação/Assessoria

A equipe de fiscalização ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (Semea), juntamente com a Polícia Militar Ambiental (PMA), técnicos da Sanesul e Imasul, visitaram a região do Balneário Municipal “Miguel Jorge Tabox, em Três Lagoas, que fica às margens do rio Sucuriú. O objetivo da mobilização é investigar a mortandade de peixes no local e também no rio Paraná. Também há relatos de peixes mortos encontrados próximo aos municípios de Brasilândia e Bataguassu.

Em pelo menos três locais distintos, os técnicos da Sanesul mediram o nível de oxigênio presente na água e constataram que está normal para elevado. A prefeitura informou que a Semea já havia recebido denúncias da morte de peixes e, após visitar os locais indicados e constatar a mortandade, informou ao Imasul e Ibama, que são responsáveis pelas questões de fiscalização de rios e licenciamento ambiental de indústrias interestaduais e de grande porte.

As equipes suspeitam que a causa da morte dos peixes seria decorrente de um tipo específico de alga, que pode estar ramificada em alguns pontos dos rios citados, e causando a desoxigenação da água, provocando o sufocamento e a mortandade. Porém, segundo informações da assessoria da prefeitura, somente após análises técnicas adicionais que será possível validar essa teoria.

Para dar ainda mais atenção ao caso, os órgãos envolvidos receberão auxílio de uma técnica especialista do Imasul de Campo Grande, na tarde desta sexta-feira (28). A profissional visitará os rios afetados nos próximos dias com apoio da PMA e Semea para coletar amostras de água para tentar analisar alguma alteração e determinar a área total afetada.