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Três Lagoas

'Temos que ser otimistas com a retomada da UFN 3', diz secretário

José Aparecido de Moraes fala sobre a retomada das obras da fábrica de fertilizantes

Secretário participou do RCN Notícias desta terça-feira (22) e falou sobre o assunto. - Reprodução TVC
Secretário participou do RCN Notícias desta terça-feira (22) e falou sobre o assunto. - Reprodução TVC

Mesmo com a alteração no projeto inicial da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN 3), da Petrobras, em Três Lagoas, que vai iniciar a operação apenas como uma misturadora de fertilizantes, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, José Aparecido de Moraes, diz que é preciso ser otimista em relação a retomada desta fábrica, cuja obra foi paralisada em dezembro de 2014. O secretário participou do RCN Notícias desta terça-feira (22) e falou sobre o assunto.

A UFN 3 foi projetada para produzir 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761.000 toneladas de amônia por ano. No entanto, a unidade vai iniciar na operação de mistura das fórmulas para entregar os fertilizantes ao mercado.

A mudança na operação da UFN 3 leva em consideração a instabilidade no fornecimento de gás natural, principal matéria prima para a produção da ureia e amônia. A UFN 3 foi projetada para consumir 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural para fazer a separação e transformação da ureia e amônia.

O projeto inicial da Petrobras previa que a UFN 3 iria atrair, pelo menos, 15 empresas misturadoras. No entanto, diante da mudança do projeto da UFN 3 pelo grupo russo que finaliza a compra da fábrica, a própria unidade vai trabalhar na mistura das fórmulas, o que impossibilitaria a instalação de novas empresas do segmento na cidade.

No entanto, o secretário de Desenvolvimento Econômico diz que, mesmo com essa alteração no projeto, o município pode atrair outras empresas misturadoras. Adiantou que a secretaria já está em contato com duas empresas da região Sudeste e uma da Nordeste, que têm interesse em instalar na cidade.

As obras de construção da UFN 3, iniciadas em 2011, foram paralisadas em dezembro de 2014, após a Petrobras romper o contrato com o Consórcio UFN 3. Em 2017, a estatal informou que não tinha interesse no segmento de fertilizantes e colocou a fábrica à venda.