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Editorial

Tempo de Cautela

Leia o editorial do jornal do povo, na edição deste sábado (8)

Leia o editorial do jornal do povo, na edição deste sábado (8) - ilustração
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Ronda mais uma vez o medo e o receio de contaminação pelo Covid-19, que se revela em nova cepa agravada com a propagação da nova gripe – a HN3N2.

Os hábitos do dia a dia estão mudando, não tem como, enquanto não passar, se é que vai passar. Devemos prevenir à medida que essa ameaça perdurar  com tantos vírus que pairam sob o nosso meio ambiente, assustando todos nós.

Os tempos atuais exigem novas condutas. Era mais do que previsto por conta das festas de fim de ano a possibilidade de aumento de contaminação por nova cepas de vírus que circulam ente nós. Embora, se afirme que vacinados, se contaminados, sofrem menos, não resta alternativa às autoridades sanitárias, senão incrementar atendimentos hospitalares e aumentar os mecanismos de prevenção para assegurar a eficácia das medidas sanitárias e de contingenciamento da mobilidade urbana.

Espera-se que essa nova onda da pandemia não se torne tão grave como a dos dias vividos no ano que passou, ainda mais, em tempos de férias e carnaval. Mas, o certo é que as pessoas devem ter consciência de uma vez por todas de que é para a preservação da própria saúde e da vida, necessário tomar vacina.

Em Três Lagoas as autoridades sanitárias informam que mais de dez mil pessoas não retornaram para serem vacinadas nos postos de saúde. E mais, um número considerável de vacinados com a segunda dose, não tomou a dose de reforço. Pior, é assustador o número de pessoas que sequer foram vacinadas para prevenir contra essa gripe que também mata.

Enfim, parece que há um clima de incredulidade pairando no ar quanto à eficácia de se vacinar. Talvez, por conta dos negacionistas, que não perdem oportunidade para criticar a campanha de vacinação contra a Covid-19, como se fosse campanha não da preservação da vida, mas da contaminação do vírus.

Não satisfeitos e sem embasamento científico, criticam sem apontar com dados concretos a vacinação que se pretende dar início em crianças a partir dos cinco anos de idade. Enquanto o tempo passa não desistem em vender lorotas e ideias vazias, estúpidas, atrasando todo o processo de vacinação.

Esse é um prenúncio de que se medidas preventivas não forem intensificadas, o número de óbitos voltará a aumentar. Essa falta de lucidez, juízo e respeito com a ciência, coloca de lado  a ciência diante da crise mundial de saúde pública.