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Três Lagoas é o município com mais mortes por Covid-19

Dos sete óbitos registrados em MS, três foram em Três Lagoas, diz Saúde

O novo coronavírus já infectou 213 pessoas em Mato Grosso do Sul e matou sete pessoas no Estado. Quase a metade delas, em Três Lagoas. O município é, inclusive, o que mais contabiliza óbitos em decorrência da Covid-19, causada pelo vírus.

Dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde revelam que Campo Grande e Batayporã registraram duas mortes. Juntas, totalizam quatro óbitos. Três Lagoas soma três mortes e eleva o índice a sete óbitos em Mato Grosso do Sul. Todas as vítimas eram idosas. Os dois primeiros casos, em Batayporã, eram mulheres de 64 e 66 anos. Na sequência, duas mulheres na capital, com 71 e 63 anos, respectivamente. Em Três Lagoas foram duas mulheres, uma de 81 e outra de 76 anos. Amabas residiam em uma instituição particular de idosos da cidade. Além de um homem de 87 anos. Duas mortes ocorreram na mesma semana em Três Lagoas.

O município é ainda o que mais contabiliza casos confirmados do novo coronavírus no interior do Estado. Campo Grande concentra 50,7% das ocorrências. Três Lagoas aparece em seguida, com 37 vítimas. Dourados, Sonora e Nova Andradina com 11 casos.

SITUAÇÃO

Três Lagoas contabilizou 16 novos casos em 48 horas e passou de 18 para 37 confirmações. Foi o pior dia desde o início da pandemia. Neste período, também ocorreram uma morte e a contaminação em uma criança.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Maria Angelina Zuque, é difícil estimar quando será o período de pico no município. Mas acredita que a fase crítica será entre maio e junho. “Os números são reflexos do comportamento populacional. Quanto mais conscientização tiver de que é necessário ficar em casa ou, quando precisar sair, usar máscara e manter mãos higienizadas, menor será o índice de contaminação”, disse.

PERFIL

70% das vítimas de Covid-19 em Três Lagoas são mulheres. Vinte e seis dos 37 casos acometeram pessoas do sexo feminino, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A maioria tem entre 30 e 60 anos e 26 vítimas estão em tratamento.

Nesta semana, no entanto, um menino de sete anos entrou nas estatísticas. A criança não possui histórico de viagem e nem contato com alguém infectado. A Vigilância Epidemiológica monitora a família.