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Epidemia

Três Lagoas ocupa 2ºlugar em casos de dengue no MS

As notificações de casos suspeitos também ocupam a segunda colocação

O mosquito edes Aegypti pode transmitir não só a dengue, mas também a zika e a chikungunya. - Divulgação
O mosquito edes Aegypti pode transmitir não só a dengue, mas também a zika e a chikungunya. - Divulgação

Três Lagoas ocupa o segundo lugar em Mato Grosso do Sul em casos confirmados de dengue e atualmente a cidade soma 2034 pessoas infectadas. Em uma semana foram contabilizados mais de 400 novos diagnósticos positivos da doença. Quase seis mil pessoas foram notificadas com suspeita de dengue e cinco pessoas morreram por causa da doença em 2023.

O boletim epidemiológico divulgado no dia 11 de abril trouxe ainda a confirmação do primeiro caso de chikungunya. Os dados desta semana, com a divulgação do boletim epidemiológico no último dia 18 de abril, mostram que, por enquanto, nenhum outro caso da doença foi identificado. Entretanto, alguns pacientes estão sob suspeita, uma vez que eles ainda aguardam o resultado de exames. 

Todas as mortes confirmadas na cidade aconteceram no mês de março. Duas vítimas, uma mulher de 39 anos e um homem de 75, não possuíam comorbidades. Os outros três, um homem de 64 anos, outro de 81 e uma mulher de 82 tinha hipertensão arterial.

O Mato Grosso do Sul vive uma epidemia de dengue em quase todos os seus municípios. De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, em todo o Estado já são mais de 14 mil casos confirmados e 31 mil notificados como suspeitos. 16 mortes foram causadas pela doença e outras cinco estão sob investigação. 

Aliado no combate aos mosquitos adultos do aedes aegypti, o inseticida pulverizado através do ‘fumacê’ ainda não chegou até a cidade. O coordenador de endemias Alcides Ferreira explicou que o produto é importado dos Estados Unidos e está em falta em todo o Brasil. A aquisição é feita pelo Ministério da Saúde, fica armazenado no depósito nacional no Rio de Janeiro e somente depois é distribuído aos Estados e posteriormente às cidades.

HIDRATE-SE
Vinícius Neves, médico de família e comunidade do setor de vigilância epidemiológica, ressalta que é importante cuidar muito bem da hidratação quando surgir os sintomas de qualquer uma destas doenças. “Esta medida é muito importante e pode determinar se a pessoa vai precisar ou não ser encaminhada para uma unidade de terapia intensiva”. O ideal é que a quantidade de líquido recomendada diariamente, que é de 2,5 litros, seja  ingerida e dobrada.