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Três Lagoas

Três Lagoas registra quase 800 casos suspeitos de dengue

Último boletim epidemiológico aponta 310 casos positivos confirmados

O último boletim epidemiológico da dengue em Três Lagoas aponta 791 casos suspeitos notificados da doença e 310 casos positivos confirmados por laboratório. A informação foi repassada pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, Adriana Louro Spazzapan.

Os bairros com maior incidência de notificações da doença, de acordo com Adriana, são: Vila Nova, Paranapungá, Bela Vista, Vila Haro, Centro, Jupia, Interlagos, Santa Rita, Vila Verde, Parque São Carlos e Santa Luzia.

Um alerta feito pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica é que, de janeiro até agora já goram notificados mais casos de dengue do que no mesmo período de 2014, quando o setor teve 479 casos suspeitos de dengue e apenas 77 positivos.

Uma criança de 9 anos que mora com a família no bairro Santa Júlia, em Três Lagoas, está internada no Hospital Universitário de Campo Grande desde o dia 9 de abril, para onde foi levada com dengue grave – antes denominada de dengue hemorrágica.

Ela começou a apresentar os sintomas e um dia antes e foi levada pela mãe até o Hospital Auxiliadora, onde se levantou a suspeita de dengue. “Como a menina passou a apresentar sintoma de dengue hemorrágica, o médico que fez avaliação achou por bem transferi-la, com urgência, para Campo Grande. A criança ficou internada quatro dias na UTI, mas hoje o quadro dela é estável. Ontem [terça-feira], ela saiu da UTI. Agora aguarda nova avaliação médica para ver quando recebe alta”, revelou Adriana. Ela citou que este foi o primeiro caso de dengue grave diagnosticado no município, neste ano. Em 2014, não houve registro da doença na forma grave.

Fernando Garcia, do Setor de Endemias da Secretaria de Saúde de Três Lagoas, informou à reportagem do TVC Agora, que a criança foi transferida para Campo Grande para receber um suporte melhor, uma vez que no hospital da Capital há UTI infantil.

Garcia fez um alerta ao informar que o risco de epidemia da doença sempre existe, principalmente por Três Lagoas ser um município endêmico e ter um nível de infestação que não é o desejado pelo Ministério Saúde. (Com colaboração de Thiago Bonfim)