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Cuidado

Três Lagoas registra morte por Leishmaniose

Em Mato Grosso do Sul, somente neste ano houve quatro mortes causadas pela doença

Quatro mortes foram registradas por leishmaniose em Mato Grosso do Sul neste ano. Uma delas ocorreu em Três Lagoas, no mês de abril, e foi o única da cidade no ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A vítima foi um homem de 53 anos.

As mortes registradas em Mato Grosso do Sul ocorreram em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. A morte mais recente ocorreu nesta semana, em Campo Grande, e a a vítima foi um homem de 32 anos, que há dois meses tratava da doença em sua forma visceral – tipo que afeta os órgãos internos, geralmente baço, fígado e medula óssea.

Em 2017, houve 15 casos de leishmaniose em Três Lagoas. 

DOENÇA

A leishmaniose é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.

Os transmissores são insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.

A prevenção ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, no que diz respeito à higiene ambiental.