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Ranking De Competitividade

Três Lagoas sobe 24 posições e fica em 87ª lugar entre as mais competitivas do país

No Centro Oeste, Três Lagoas é a segunda cidade mais competitiva da região, só perdendo para Goiânia

No Centro Oeste, Três Lagoas é a segunda cidade mais competitiva da região, só perdendo para Goiânia - Arquivo/Jpnews
No Centro Oeste, Três Lagoas é a segunda cidade mais competitiva da região, só perdendo para Goiânia - Arquivo/Jpnews

Três Lagoas é a 87º cidade mais competitiva do país, de acordo com a segunda edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, realizado pelo CLP (Centro de Liderança Pública) em parceria com a Gove e a Seall.  Todos os resultados do levantamento foram divulgados nesta semana.

A capital nacional da celulose subiu 24 posições em 2021, se comparada a primeira edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, realizada em 2020.  Campo Grande, aparece em 99º no ranking nacional. A capital do Estado caiu 6 posições em relação ao levantamento de 2020.

O município de Barueri (SP) se destaca como o mais competitivo do país, seguido por São Caetano do Sul (SP), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Vitória (ES) e Curitiba (PR). A novidade é que a capital catarinense ultrapassou a capital paulista e agora figura no top-3 do levantamento, enquanto Vitória (ES) roubou uma colocação de Curitiba (PR). Por outro lado, as cinco piores colocadas seguem localizadas no estado do Pará: Moju, Breves, Tailândia, Tucuruí e Cametá.

CENTRO OESTE

No Centro Oeste, a cidade melhor colocada na região foi a capital de Goiás, Goiânia, que ocupa a 79ª colocação, uma melhora de 11 posições em relação à última edição. Na sequência, Três Lagoas e Campo Grande completam a lista dos três representantes da região Centro-Oeste entre os 100 municípios do país com melhor desempenho.

Segundo o levantamento, apesar do contexto de desempenho mediano para os municípios da região Centro-Oeste do país, a busca por melhorias da competitividade regional deve ser aprimorada levando-se em consideração, inclusive, diferenciações de desempenho intrarregional.

POTENCIAIS

De acordo com o estudo, os potenciais de Três Lagoas são: o acesso à saúde, embora tenha caído 27 posições, se comprado ao último levantamento. A qualidade da saúde, no entanto, teve um acréscimo de 260 posições. Outro ponto forte de Três Lagoas são as telecomunicações. Acesso a telefonia móvel e banda larga aparece como destaque.

A segurança pública também é um dos destaques positivos em Três Lagoas. Nesta área, o município subiu 133 posições, comparado ao levantamento anterior. No capital humano a cidade teve acréscimo de 120 posições, com destaque para aumento no número de matriculados em cursos técnicos profissionalizantes e no ensino superior, além da qualificação dos trabalhadores em emprego formal. No saneamento, a cidade também apresentou evolução, principalmente na taxa de cobertura da rede coletora de esgoto.

Inovação e dinamismo econômico também estão entre os potenciais de Três Lagoas, principalmente em relação ao PIB (Produto Interno Bruto Por Pessoa).

DESAFIOS

Os desafios de Três Lagoas, conforme o levantamento são: sustentabilidade fiscal, que caiu 51 posições, comprado ao levantamento anterior. Neste setor, o município precisa melhorar a qualidade da informação contábil e fiscal, qualificação do servidor, a transparência municipal e o custo da função administrativa. 

Também são desafios a inserção econômica, acesso à educação, funcionamento da máquina pública, meio ambiente e qualidade da educação.

OBJETIVO

O levantamento tem o objetivo de mostrar como a competição no setor público é um elemento fundamental à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento econômico e social dos municípios para garantir serviços públicos de mais qualidade à população.

Nesta segunda edição do Ranking de Competitividade, foram avaliados os municípios brasileiros com população superior a 80 mil habitantes pela estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019. Neste cenário, 411 cidades compõem o levantamento, correspondendo a 59,75% da população brasileira (126,52 milhões de habitantes). Em 2020, 405 municípios foram avaliados.