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Três Lagoas

Vândalos continuam aterrorizando Escola

Duas estão em fase de reforma, atrapalhando o transcurso do ensino

Menos de um mês de início do ano letivo, algumas escolas da rede estadual ainda enfrentam problemas no que se refere ao desenvolvimento normal das aulas. Duas estão em fase de reforma, atrapalhando o transcurso do ensino. São as escolas João Magiano Pinto e Edwards Corrêa.
No entanto, uma terceira, onde estudam 1.080 alunos em três períodos, apresenta problema que vem ocorrendo há anos. Falta de segurança para o perfeito desenrolar das atividades. Trata-se da Escola Estadual João Ponce de Arruda, no bairro Santa Rita, o segundo estabelecimento de ensino a funcionar em Três Lagoas (o primeiro colégio foi o Afonso Pena).
De acordo com informações da diretora da João Ponce, a professora Lourdes Raimunda dos Santos Nascimento, que há cerca de 15 anos está na função, todos os dias os professores e alunos são incomodados com invasores que pulam o muro baixo da escola e fazem bagunça e às vezes até ameaçam quem se atreve a tentar conte-los. “Por várias vezes pedimos para suspender o muro (altura) e até agora nada. Isso serviria tanto para evitar que os alunos aproveitassem para escapar – geralmente, após o recreio – do segundo tempo das aulas e também para que outras pessoas não invadam o prédio para fazer bagunça”, observou a diretora.
Segundo Lourdes Nascimento, existe um agente patrimonial que guarda o prédio durante à noite e também nos finais de semana e feriados. “Mas, o que estamos precisando também é de um guarda para coibir a entrada de vândalos e bagunceiros, que atrapalham as aulas”, colocou.
Ela lembrou também que no final do ano passado, a reportagem do Jornal do Povo, durante um evento do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), no colégio, flagrou um bando de aproximadamente nove garotos entre 12 e 16 anos que haviam invadido a escola e estavam bagunçando em seu interior, batendo nas carteiras, incomodando outros alunos e professores, sem se importarem com a presença de dois policiais militares que estavam proferindo palestra no local. “Seria interessante que vocês nos ajudassem a sensibilizar o governo a aumentar a altura do muro da escola; só assim, penso, vamos ter sossego”, pediu Lourdes.
A diretora disse que nesta semana vai haver uma reunião do Colegiado da escola, cuja pauta principal é um reforço nos pedidos anteriores de reforma no muro do colégio e a presença de um guarda para dar segurança no estabelecimento de ensino. “Só assim eles [invasores] vão respeitar e nos teremos tranqüilidade para dar aulas e ensinar quem quer aprender”, desabafou Lourdes Nascimento.