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Apple admite que algumas de suas fábricas utilizaram trabalho infantil

Funcionários trabalhavam mais do que as 60 horas semanais estipuladas pela Apple

A Apple informou que uma recente auditoria feita pela companhia revelou que foram encontradas diversas violações de leis trabalhistas por alguns de seus fornecedores, incluindo a utilização de força de trabalho infantil.

Segundo o relatório “Responsabilidade dos Fornecedores”, divulgado pela Apple, mais da metade de seus fornecedores mantém cargas horárias de trabalho elevadas e pelo menos três deles utilizaram trabalho infantil. Sobre isso, a gigante informou que alguns funcionários foram contratados com 15 anos em países onde a idade mínima permitida por lei para trabalhar é de 16 anos.

Em mais de 60 das 102 instalações vistoriadas, os funcionários trabalhavam mais do que as 60 horas semanais estipuladas pela Apple. Outras foram flagradas pagando menos do que o salário mínimo, ou privando sua equipe de benefícios básicos exigidos por lei.

“Em 2009, nossas auditorias identificaram 17 violações graves: oito envolvendo taxas excessivas de recrutamento; três casos em que os trabalhadores menores de idade tinham sido contratados; três casos em que nosso fornecedor havia contratado serviços não certificados de eliminação de resíduos perigosos; e três casos de falsificação de registros apresentados durante a auditoria”, disse a Apple, acrescentando ter cancelado o contrato com pelo menos um dos fornecedores, por repetidas violações, de acordo com o site "TG Daily".