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Fabricantes de refrigerantes reduzem calorias de bebidas nas escolas

Companhias líderes pretendem reduzir em 88% delas dos produtos

A indústria de refrigerantes dos Estados Unidos, acusada de promover a obesidade, anunciou na noite desta segunda-feira (8) ter reduzido a quantidade de calorias das bebidas vendidas nas escolas.

Companhias líderes, incluindo Coca-Cola e PepsiCo, se uniram à iniciativa do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e afirmaram que pretendem reduzir em 88% as calorias dos produtos que vendem nas escolas.

– Nossas companhias reduziram drasticamente as calorias nas escolas ao eliminar as bebidas de alto teor calórico, disse Susan Neely, presidente da Associação de Bebidas dos Estados Unidos.

– As bebidas disponíveis para os estudantes são agora de baixas calorias, nutritivas e em porções menores, acrescentou.

Os cortes são fruto do acordo entre as grandes empresas e a Aliança para uma Geração mais Saudável, uma iniciativa da Fundação Bill Clinton e da Associação do Coração dos Estados Unidos.

A aliança pretende estimular o consumo de leite desnatado, águas minerais aromatizadas e chá como alternativa aos refrigerante.

As estimativas são de que um em cada cinco americanos com idade entre seis e 19 anos é obeso, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos e diabetes.

Vários governos estaduais e locais nos Estados Unidos querem impor aos refrigerantes uma "taxa de gordura", o que representaria mais dinheiro para os cofres públicos e a redução do consumo deste tipo de bebida.

Nova York lidera o movimento, que tem a oposição ferrenha da Associação de Bebidas dos Estados Unidos.