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Loja virtual do Windows Phone 7 chega a 30 mil aplicativos

O número é significativo, principalmente se considerado a pequena participação do sistema no mercado de dispositivos móveis

A loja virtual do Windows Phone 7, chamada de Marketplace, chegou à marca de 30 mil aplicativos disponíveis. O número é significativo, principalmente se considerado a pequena participação do sistema no mercado de dispositivos móveis.

A contagem, embora confiável, não é oficial. Vale lembrar que a Microsoft liberou o desenvolvimento de programas para a plataforma em março de 2010, e, em um ano, 11,5 mil foram construídos. Os primeiros dispositivos com o SO começaram a ser comercializados em outubro.

Na comparação com App Store, da Apple, que conta com mais de 400 mil aplicativos, a loja da Microsoft está muito atrás. O mesmo pode ser dito em quanto à Android Market, da Google, que atingiu 250 mil programas registrados em julho. O mais grave, porém, é que as empresas continuam priorizando as duas lojas em relação à Marketplace: em geral, os softwares chegam a elas muito antes de surgirem no WP7.

A companhia de Redmond tem tentado alterar esse cenário, dando especial atenção aos aplicativos mais populares. Netflix, Shazam e Angry Birds, por exemplo, não deverão deixar a plataforma para trás na hora de liberarem updates. Com a chegada da nova versão do SO, o Mango, a gigante espera aprimorar as funções à disposição dos desenvolvedores, como atalhos no menu principal e melhor sincronia com câmera.

As novidades poderão contribuir para que o WP7 torne-se mais atraente. Um problema ainda não corrigido, porém, é a falta de um mecanismo integrado para aquisição de programas. Alguns games para Xbox Live, por exemplo, estarão disponíveis no Mango, mas outros não serão acessíveis a partir dele.

O instituto NPD estima que o WP7 esteja em 2% dos smartphones nos Estados Unidos, ante 52% do Android e 29% do iOS. A Microsoft, com certeza, terá paciência para que sua plataforma alcance índices mais altos, esperando que os desenvolvedores a ajudem na tarefa. Do outro lado, temos a HP, que não esperou para ver do que o WebOS seria capaz.