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Sábado é dia da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso

Agora é a vez de se imunizar contra a gripe comum

Neste sábado (8), acontece a 12ª edição da Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, contra a gripe comum. O lançamento da ação acontece nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Nessas regiões, até 21 de maio, todas as pessoas maiores de 60 anos devem se imunizar contra o vírus, tal como ocorre todos os anos. Já nas regiões Norte e Sul, a vacinação de pessoas acima de 60 anos começou em 24 de abril e termina neste fim de semana. A divisão do calendário foi motivada pelo atraso na entrega das vacinas pelo Instituto Butantan.

Em Mato Grosso do Sul, a população que deve ser imunizada com a vacina da gripe comum é de 222.650 pessoas com 60 anos de idade ou mais. É importante lembrar que os idosos portadores de doenças crônicas que – desse total geral somam 44.530 –, e, por ventura, ainda não foram imunizados contra a gripe H1N1 receberão as duas vacinas, ou seja, a dose contra a gripe comum em um braço e contra a H1N1 em outro. A orientação do Ministério da Saúde é de que sejam imunizados, pelo menos, 80% da população idosa.

A abertura dos postos de vacinação neste sábado é um acerto entre o Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). No entanto, a confirmação da abertura dos postos de vacinação, locais e horários de funcionamento é de responsabilidade do gestor local. Alguns municípios avaliarão a necessidade de abrir os postos de vacinação neste sábado, dependendo da cobertura vacinal e estratégia de imunização. Portanto, é fundamental que a população busque essas informações nas secretarias municipais de saúde.

Panorama de avaliação

Desde 1999 – primeiro ano da campanha –, Mato Grosso do Sul participa e vem mantendo bons resultados com os trabalhos que são desenvolvidos em parceria com os governos Federal e Municipais.

A primeira cobertura vacinal alcançou 94,79% – resultado que surpreendeu positivamente todas as expectativas das equipes envolvidas nos trabalhos –, pois a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde era de 70%.

 

No ano seguinte, houve uma queda relevante e o índice de imunização parou nos 62,28%. Ainda abaixo da meta do ministério, em 2001 os dados finais foram de 67,49% no final da campanha.

 

A partir de 2002 a população idosa do Estado entendeu a importância da prevenção contra a gripe e voltou a tomar a vacina. Assim, a cobertura de imunização, naquele ano, chegou a 78,29%. No ano seguinte houve um aumento de idosos imunizados e os dados da campanha fecharam em 79,77%.

 

Em 2004, o índice de imunização foi de 79,28% e, em 2005, a campanha terminou com o registro de 82,19% de pessoas com 60 anos ou mais de idade vacinadas.

 

No ano de 2006, Mato Grosso do Sul atingiu 83,77% da população alvo da campanha. Já em 2007 houve uma pequena queda e os dados não ultrapassaram os 71,23% de cobertura, mesmo assim, ultrapassou a meta do Ministério da Saúde que era de 70%.

 

Em 2008, a meta mínima para cobertura vacinal estabelecida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do ministério, subiu para 80% e a população imunizada, alvo da campanha, foi de 73,79%. No ano passado, os idosos do Estado atenderam ao chamado de procurar alguma unidade de saúde para se imunizar e compareceram fazendo com que a expectativa das equipes de saúde fosse superada e o trabalho finalizou com o índice de 83,40%.

 

A vacina

 

A vacina é um dos meios de prevenir a gripe e suas complicações, além de apresentar um impacto na diminuição das internações hospitalares e da mortalidade evitável. Estudos nacionais e internacionais demonstram que a vacinação pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por doenças respiratórias.

 

Mesmo quem tomou a vacina no ano passado deve se imunizar. Para os idosos receberem a dose é obrigatória a apresentação do RG. Se a pessoa tiver o cartão de vacinação também é recomendável levá-lo. Só não pode vacinar quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar o médico primeiro.