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Temendo novas tragédias, grupo arrecada alimentos e roupas para ribeirinhos

Coletivo ‘Mil Pelo Planeta’ que ajudar moradores do Pantanal

Coletivo ‘Mil Pelo Planeta’ que ajudar moradores do Pantanal - Foto: Divulgação
Coletivo ‘Mil Pelo Planeta’ que ajudar moradores do Pantanal - Foto: Divulgação

Criado a menos de um ano, o coletivo ‘Mil Pelo Planeta’, fundado em Bonito, está arrecadando cestas básicas e roupas para entregar a ribeirinhos que podem sofrer mais um ano com os incêndios na região do pantanal. Isso porque, como em 2020, as chuvas não foram suficiente durante o verão, o que pode tornar o ambiente seco mais fácil e propicio para que o fogo se alastre.

Conforme um dos diretores do coletivo, Néo Ávila, o nível do rio está com um terço do que seria considerado normal o que, somado ao desmatamento de áreas, leva a situações de risco aos moradores locais. “É muito considerável o quanto está baixo a água. E Bonito, hoje ocupa o triste ranking de 1º lugar no desmatamento de mata atlântica no país, e isso reflete na seca toda que estamos passando, nas chuvas, nas nascentes, cabeceiras de rios, no curso das águas, então é bem triste”, disse.

O objetivo é arrecadar 200 cestas básicas, que serão entregues em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, Iasb Serra da Bodoquena e Comtur Aquidauana, nas seguintes regiões: Barra São Lorenço, Aterro do Benega, Amolar, São Francisco E Paraguai Mirim. “Além das cestas, estamos arrecadando agasalhos. A expedição será na segunda quinzena de julho, só estamos definindo a data com a PM”, informou Ávila.

A data exata de entrega dos alimentos e roupas depende da navegabilidade dos rios que, segundo Néo Ávila, está mais complicada nesse período. Neste momento, quem quiser ajudar o coletivo, basta entrar em contato pelo número (67) 9 9222-9467 ou pelo Instagram  @milpeloplaneta. Podem ser doados os alimentos, cestas e agasalhos, bem como dinheiro, sendo que tudo será declarado e todos os gastos provamos com nota fiscal.

Além da ação de julho, já está prevista outra entrega as comunidades ribeirinhas em dezembro deste ano, com a entrega de alimentos, roupas e água potável. “A queimada para e a chuva vem, e aquele lençol freático, a água toda fica contaminada, impropria para o consumo. Então, a gente está trabalhando com essas doações agora, porque vai estar frio em julho, mas também já pensando em dezembro”, explicou Néo Ávila.