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Visualização única e ‘desaparecimento’ de mensagens, confira as próximas novidades do WhatsApp

Aplicativo terá mudanças, mas sem previsão de chegada ao Brasil

Aplicativo terá mudanças, mas sem previsão de chegada ao Brasil - Foto: Isabelly Melo
Aplicativo terá mudanças, mas sem previsão de chegada ao Brasil - Foto: Isabelly Melo

O WhatsApp anunciou que irá permitir a conexão de uma conta em até quatro aparelhos, além da troca de mensagens em modos de 'desaparecimento' e 'visualização única'. As informações foram repassadas pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e por Will Cathcart, CEO do WhatsApp. No entanto, não se sabe quando os recursos irão chegar às contas do Brasil.

Modo desaparecimento de mensagens.  Foto: WABetaInfo

Conforme explicado, ao ativar o 'modo desaparecimento', na seção de privacidade, as mensagens desaparecem após sete dias de envio para todos os membros da conversa. Já no modo de 'visualização única', será possível enviar fotos e vídeos que desaparecem após uma única visualização do destinatário, funcionalidade semelhante ao que existe no Instagram e Snapchat.

Em contraponto, a empresa teve de abrir mão de restrições empregadas aos usuários que não aderiram às novas regras de coleta e tratamento de dados, que estão em processo de adoção no Brasil e no restante do mundo. As novas práticas da plataforma foram amplamente questionadas por órgãos como o Ministério Público Federal (MPF), pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (Anpd) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Modo para enviar arquivo de visuaização única.  Foto: WABetaInfo

Anunciada no início do ano e que entrou em vigor no dia 15 de maio, a nova política do WhatsApp envolve o repasse de dados das interações com contas comerciais ao Facebook, empresa controladora do WhatsApp.

Inicialmente, o WhatsApp divulgou restrições e limitações a quem não aceitasse a nova política, como a impossibilidade de acessar a lista de conversas e a suspensão do envio de mensagens e chamadas para o celular. O MPF e demais órgãos apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensagem, assim como pesquisadores e entidades de direitos digitais.

Diante dos questionamentos, o WhatsApp se comprometeu a adiar a entrada em vigor das limitações por 90 dias, no entanto, agora abandonou de vez o prazo de três meses e abriu mão de impor as obrigações.

Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com empresa que esteja recebendo suporte do Facebook.

*com informações da Agência Brasil